27 de novembro de 2012
9h00 às 17h00
Golden Tower Hotel, Rua Deputado Lacerda Franco, n. 148. Pinheiros, São Paulo, SP

O abastecimento energético no mundo encontra-se em uma encruzilhada: se por um lado a demanda tende a crescer, por outro, a satisfação do crescimento dessa demanda sob a utilização maciça de combustíveis fósseis já não é mais possível, seja pelas restrições biofísicas, ou pelas restrições ambientais.

Neste momento, as fronteiras da pesquisa, desenvolvimento e inovação sobre geração, distribuição e controle das redes de energia, usos da energia e seus impactos, sobretudo em relação as mudanças climáticas se ampliam:

• Patamares mais altos de conhecimento sobre as fontes não convencionais, renováveis e não renováveis, levando a uma sensível redução de custos;
• Nova visão sobre a eficiência na produção e uso de energia, com a cogeração, a geração distribuída e as mais recentes tecnologias de geração;
• Novas e mais racionais maneiras de utilizar e gerir as redes de distribuição de energia elétrica - controle, qualidade e desempenho;
• Questões legais e institucionais - comercialização, inclusão social, impactos ambientais e qualidade.

O Brasil, frente às grandes expectativas do papel que lhe caberá no cenário econômico mundial a partir do presente e às características de sua matriz de recursos e oferta de energia, reúne condições para buscar a vanguarda na produção de conhecimento, no emprego, teste das inovações e na investigação das barreiras a sua superação.

Este evento, reunindo estudantes, professores, pesquisadores, profissionais do setor, técnicos governamentais, autoridades e sociedade civil, pretendeu explorar as oportunidades e desafios que se apresentarão no âmbito:

• Das fontes, recursos e tecnologias que emergem como mais promissoras no contexto nacional e internacional - eólica, solar fotovoltaica, fósseis não convencionais (shale gas) fuel cell, geotérmica, hidrocinética e outras.
• Da implantação e gestão (física e comercial) das redes inteligenets, considerando novos usos e demandas, como, por exemplo, uma possível ampliação das frotas movidas a eletriciadade.
• Das premissas que devem contemplar um arcabouço de modelo setorial, a fim de tratar as novas questões que se afiguram para a indústria de energia.

PROGRAMAÇÃO REALIZADA

Abertura dos Trabalho
Wady Jose Mourão Cury, Diretor Geral Grandes Riscos Grupo Segurador do Banco do Brasil e MAPFRE
Ildo Luis Sauer, Diretor do IEE/USP

Sessão I - Recursos e Oferta de Energia - Transição Energética ou Business as Usual?

Expansão da Oferta: velhos dilemas, novos desafios
Ildo Luis Sauer, IEE/USP

Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede - barreiras e oportunidades
Roberto Zilles, IEE/USP

SHALE GAS - uma alternativa energética possível 
Colombo Celso Gaeta Tassinari, IEE/USP

Etanol no Brasil: do engenho a biorrefinaria
Marcos Silveira Buckeridge, IB/USP e CTBE

Energia Eólica: cenários do presente e do futuro
Sandro Yamamoto, ABEEOLICA

Sessão II - Eficiência no Fornecimento e Uso de Energia - Gestão ou Tecnologia?

Nova Engenharia das Redes Elétricas: em que ponto se situa o Brasil?
Davi Bisinotto Gomes, Siemens Ltda.

Gestão de Desempenho no Uso de Energia: o Brasil está pronto para a ISO 50001?
Álvaro Braga Alves Pinto, ELETROBRAS

Mobilidade Urbana e Competidores do Motor de Combustão Interna: o desafio da eficiência versus o custo
Paulo Roberto Feldmann, FEA/USP

Eficiência Energética: entre a liberalização setorial e as restrições ambientais 
Alessandro Barghini, IEE/USP

Biodigestão de resíduos sólidos para a produção de energia
Hans Bjork, Diretor de Recuperação de Resíduos da Universidade de Borås, Suécia

Debates e Encerramento