20 maio 2013

Palestrante: Eng. M.Sc. Alberto Jose Cabello, DLLyV, Universidad de Tucumán, Argentina

O telescópio oficial do Japão teve que ser deslocado para a Oceania. O motivo foi o aumento da luz elétrica artificial ejetada para cima, que passou a reduzir a capacidade de observação, o brilho percebido dos corpos celestes ficou diminuído.
A vida de certos animais com hábitos noturnos pode ficar alterada, a luz imprópria pode alterar e até impedir rotas – um exemplo clássico são as tartarugas que não retornarão para a desova num local que recebeu iluminação artificial.
Além do Japão, o Chile é outro exemplo de país que discute o tema “poluição luminosa”, ambos já implementaram restrições quanto ao direcionamento da iluminação elétrica artificial utilizada nas vias públicas e demais aplicações em áreas externas das edificações.
A iluminação deve atender a requisitos técnicos cujo objetivo é minimizar o ofuscamento do usuário. Quando parte da luz artificial de uma determinada fonte fica dirigida para o céu, é provável que o objetivo de projeto não esteja sendo atendido, também a eficiência energética em se produzir luz a partir da energia elétrica fica reduzida.
A poluição luminosa (lumínica), que prejudica a orientação noturna dos seres vivos e pode trazer outros efeitos indesejados foi o tema central desta palestra.

Alberto José Cabello, DLLyV/UNT/Argentina, acabello@herrera.unt.edu.ar
É Engenheiro Eletricista (1987) e Mestre em Luminotécnica (1997) pela Universidad Nacional de Tucumán.  É Professor Adjunto DE em Iluminación de Exteriores, e Fuentes de Luz y Equipos Auxiliares na Facultad de Ciencias Exactas y Tecnología da Universidad Nacional de Tucumán. Sua tese de mestrado consistiu no desenvolvimento de um sistema fotométrico baseado em sensores CCD para utilização em medições fotométricas.

Tem participado como pesquisador em projetos financiados pelo Ministerio de Educación, Ciencia y Técnica da Argentina e pelo CIUNT, na área de iluminação pública e sua relação com a poluição luminosa (lumínica).